ARABESQUE

ARABESQUE
Em passos de arabesque escrevo

10.9.11




para não esquecer


são tantas vozes ressoando enlutadas
num corredor de molduras vazias

são tantos sonhos mutilados, perdidos
pela fúria insensata do inimigo

encerradas no silêncio intransponível
do precipício desvairado da loucura

desmorona impotente o World Center
no escuro do medo e amargura

@Jade Dantas

5.9.11




arroubos


não amo o morno, o cinza me deprime
meus vulcões explodem em metáforas

com os arroubos sacio minhas sedes
não quero as regras nem o pragmático

nasci voracidade
mas sou poeta e a poesia salva


@Jade Dantas