declaração de vício
meu vício
justapõe montagens atiçadas na pele
porém declaro, para todos os fins
meu desejo de paz
levanto os olhos, crio asas
voar não dói. recolho imagens
respiro novas palavras, sinto-me curada
mas se vejo teu retrato
o vício retorna aos gritos
sem aviso prévio
e declaro, para todos os fins
continuo viciada
©Jade Dantas
Que coisa mais linda!
ResponderExcluirMuito bom te ver postando de novo...te sigo SEMPRE!
Mil beijos
Obrigada a você, Martha, sempre amiga.
ResponderExcluir"Os poemas de Jade são leves e me lembram a poesia lírica Hilda Hilst. As metáforas delineiam a expressão que a alma constrói entre o coração e o espírito. Nos versos modernos, Jade consegue expor-se compondo a própria vida e a complexidade simples do mundo." Joaquim Mattar.
ResponderExcluirQuando visitava Hilda em sua chácara em Campinas-SP, almoçávamos rodeados de 80 cachorros que pulavam de um lado para outro da sala, enquanto eu preparava uma macarronada. Depois do almoço o vinho que ela gostava e horas lendo seus poemas!
Parabéns Jade!
Obrigada, Joaquim
ResponderExcluirMe comparar à Hilda é uma honra grande demais. Você é um felizardo com tantas lembranças maravilhosas.
Gosto muito do que ela escreve. Talvez, daí algo da inspiração.
Um abraço grande.