ARABESQUE

ARABESQUE
Em passos de arabesque escrevo

25.5.12





jangada errante 




queria sair ao mar numa jangada errante
tocando meu violão na madrugada
interrogando à lua prateada

os segredos da noite delirante

mas a lua se esconde, já distante
e o sol da praia azul de céu e mar

não quer saber da pergunta atrapalhada
e vai brincar com o vento na enseada


talvez nem saiba a resposta que desejo
ou não queira responder com pejo
porque já não entende de sonhar

e este meu coração abandonado
nascedouro de medos e carências
fica ali, sem resposta, à beira-mar




@Jade Dantas



2 comentários:

  1. Cara poetis tudo acontece a beira mar, encontros desencontros, tristezas sempre regados de luar, tristes seus versos porem muito bem constrídos...

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  2. Obrigada, Carlos. Adoro o mar. Um abraço.

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