jangada
errante
queria sair ao mar numa jangada errante
tocando meu violão na madrugada
interrogando à lua prateada
os segredos
da noite delirante
mas a lua se esconde, já distante
e o sol da praia azul de céu e mar
não quer
saber da pergunta atrapalhada
e vai brincar com o vento na enseada
talvez nem
saiba a resposta que desejo
ou não queira
responder com pejo
porque já não entende de sonhar
e este meu coração abandonado
nascedouro de medos e carências
fica ali, sem resposta, à beira-mar
@Jade Dantas
Cara poetis tudo acontece a beira mar, encontros desencontros, tristezas sempre regados de luar, tristes seus versos porem muito bem constrídos...
ResponderExcluirObrigada, Carlos. Adoro o mar. Um abraço.
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