
castelo de areia
o castelo que ergueste
com a areia da tua vida
a errância dos ventos da vida o mutila
efêmera medida do tempo que se vai
a chuva que o molha são múltiplas correntes
feitas das mágoas acumuladas
conta como era belo no início
conta dos sonhos esquecidos
lembra do quanto ergueste com amor
e do quanto com mentiras
fala das fendas que se criaram
dos sonhos mortos nas noites desmaiadas
do que gostarias de refazer
onde deixaste teu nome e tua marca
porque o tempo nos trai
somos feitos da areia que a vida nos deixou
mas a noite é fria, o relógio do vento
bate mais forte a cada dia
afasta a chuva que guardaste
e aproveita a areia que ficou
@ Jade Dantas
olá Jade vim a seu convite e gostei dessas areias que o tempo e a vida moveu.
ResponderExcluirDeixo o convite para me visitar também
o2livrodafeiticeira.blogspot.com
Obrigada, Feiticeira. Vou visitar seu Blog, com certeza.
ResponderExcluirBeijo, Jade
belíssimo blog querida amiga meus parabéns abraços marcos
ResponderExcluirJoia de Jade,
ResponderExcluirVim beber um pouco das águas poéticas do teu rio caudaloso, quem sabe para amainar minha escrita ácida, levar comigo daqui um pouco de sonho e esquecer este Brasil de miseráveis onde devesse a ostentação ser condenada como crime inafiançavel.
Abraços do teu irmão escriba.