A poesia me abraça com asas de inspiração. Palavras se erguem de lá onde guardei os sonhos, desfazendo mantas do tempo que se desdobram. Cintilam. A poesia me convoca, roçar de asas. Asas de poesia. Me conduz em seus vôos, até o alto, nas rotas mágicas por onde os pássaros costumam voar. A poesia é a insubstituível companheira que caminha comigo.
ARABESQUE
27.6.10
25.6.10
Barreira que rompe+chuva forte=destruição igual a tsunami. Palmares e adjacências, aqui em Pernambuco, e União dos Palmares e adjacências, em Alagoas, estão quase completamente destruídas. Foi um horror o que aconteceu em nossas terras pernambucanas na semana que passou.
No link, algumas fotos de Palmares que saíram no jornal.
Este ano, os festejos de São João, com shows e artistas programados pela Prefeitura, são máscaras forjadas para iludir o povo com teatro e pão.
Jade
http://www.flickr.com/photos/jconline2/sets/72157624194062069/show/
tendências
se esperar até amanhã
quem sabe, a dor se acalme
quem sabe, perca-me de mim
afinal é feriado nacional
o Brasil joga,
quem sabe?
Jade Dantas
20.6.10
7.6.10
1.6.10
DÁLIA
Quando chove, lembro a Dália. Brincávamos que era movida a eletricidade, parecia brotar em toda parte. Vivia se propondo a entrar numa dieta que nunca começava. Mas era gulosa, comer lhe dava prazer. Na noite da enchente que levou quase tudo, a procuraram no pavimento superior da casa onde deveria estar dormindo. No térreo já havia água na metade da escada. Teria saído na madrugada, com aquela chuva? Desceram, foram à rua, nada.
Pela manhã, quando a água baixou, a encontraram na cozinha. Plantada na lama, a mão segurando a porta da geladeira. Não precisava mais se preocupar com a dieta.
©Jade Dantas
Quando chove, lembro a Dália. Brincávamos que era movida a eletricidade, parecia brotar em toda parte. Vivia se propondo a entrar numa dieta que nunca começava. Mas era gulosa, comer lhe dava prazer. Na noite da enchente que levou quase tudo, a procuraram no pavimento superior da casa onde deveria estar dormindo. No térreo já havia água na metade da escada. Teria saído na madrugada, com aquela chuva? Desceram, foram à rua, nada.
Pela manhã, quando a água baixou, a encontraram na cozinha. Plantada na lama, a mão segurando a porta da geladeira. Não precisava mais se preocupar com a dieta.
©Jade Dantas
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